Fucking Perfect - Capítulo 3

Entrei em casa, meus pais estavam na sala vendo filme, ha como eles adoram assistir filme, meu irmãozinho estava no tapete brincando com carrinhos colorido, uma fofa cena, tirei uma foto, de longe para que ele não percebesse, e postei no Instagram. Eram cinco e meia da tarde... Subi para o meu quarto e resolvi arrumar minhas gavetas, em quanto procurava algo para vestir hoje a noite, separei um vestido preto em cima da cama e continuei a arrumar o quarto, assim que terminei, olhei no relógio em cima do criado mudo, agora visível sem todas aquelas roupas jogadas por cima, eram seis e meia. 

Arrumou o quarto... - disse minha mãe entrando de mansinho - Tá querendo alguma coisa?

Na verdade não, mas, já que você está aqui, mãe, tem uma festa na escola hoje, as oito - avisei

Hmmm - exclamou-. Agora entendi o motivo do vestido em cima da cama. Você e a Roberta vão se encontrar aonde? - perguntou, naturalmente 

Mãe... Eu não vou com ela - disse

Não? Por que? - perguntou séria

Vou com o Justin - disse baixinho, mas obviamente, ela escutou 

O que? - Disse incrédula 

Mãe, ele é meu amigo, e se ofereceu para me levar, cheguei em casa inteira hoje não cheguei? Então, ele tem vinte anos e é muito responsável - conclui 

Ele tem carro? - perguntou 

Sim - respondi -, obviamente, não se preocupe, ele dirige muito bem, estarei em segurança, eu prometo - prometi com firmeza, pareci convincente 

Vou te dar um voto de confiança com esse rapaz. Mas, não me decepcione. - disse - Quero você entregue, inteira, no máximo até as três da manha. Estamos entendidas? - perguntou, mais em um tom de afirmação do que pergunta, afinal, era minha mãe, ela não sabia perguntar minha opinião, nunca.

Claro - respondi e fingi voltar a arrumar o quarto, a final, já estava todo arrumado

Ela saiu do quarto e o silêncio reinou por um instante, recebi uma mensagem, era da Roberta:

"Amiga, não vou poder ir a festa, minha mãe está doente, vou levá-la ao hospital, mas aproveite, e fique longe daquele garoto estranho!"

"Sua mãe está bem? Melhoras! Ele NÃO É ESTRANHO!" Respondi

"Sim ela está bem, é só resfriado. Vamos pegar a receita para um remédio. Mas de qualquer forma, ele me parece estranho, fique longe dele" Respondeu Roberta depressa 

Por que ela achava ele tão estranho? O que tinha contra ele? Ha... Mau sabia ela o quando eu discordava da sua opinião...

"Por que o acha tãããão estranho? Te garanto que não tem nada de estranho naqueles olhos castanhos, mel..." Respondi, provocando-a

"Ele não é confiável, tem litros de segundas intenções com você, se você deixar, ele te come hoje no banheiro da escola hahaha duvida?" Respondeu ela, zombando de mim

Era tão engraçada a velocidade com que respondíamos os SMSs umas das outras, sim, eramos desocupadas...

"Heeeey, quem nunca quis ser comida no banheiro por um bad boy?" Respondi, brincando com ela, claro... Ou talvez não.

"Olha lá o que você vai fazer eim! hahaha Amiga to saindo de casa com a minha mãe. beijos!" Respondeu e terminamos a conversa por ai.

Resolvi ir tomar banho, lavei o cabelo e passei um creme especial, sabe, aqueles que deixam o cabelo super mega divo, então. Sai do banheiro quente da suite e fechei a porta, o quarto estava gelado, fechei a janela, acendi a lareira. Pendurei minha toalha na porta do banheiro e vesti uma lingerie preta. Dessa forma, sequei meu cabelo e o arrumei, eram sete e meia, precisaria ser rápida, fiz minha maquiagem depressa, graças as minhas milhões de apresentações de dança, você pega o jeito na maquiagem e faz super rápido. Me vesti e me calcei:

Era exatamente oito horas, eu estava de frente para a lareira aquecendo minhas mãos, de costas para a porta, quando escuto batidas, continuo parada ali mesmo, deveria ser minha mãe para ver como eu estou, acariciei minhas mão perto do fogo, e sinto entrarem no quarto, um delicioso perfume masculino tomou conta do quarto e logo tomou conta de mim, a porta se fecha. Enrubesço e continuo parada, se aproximam, sinto uma respiração próxima ao meu pescoço, enrubesço novamente mas continuo parada, sinto meu cabelo ser puxado e posto todo para o lado esquerdo, olho de rabo de olho por trás do ombro, era o Justin. Ele beijou meu pescoço. 

Naquele momento, eu enfiei todo o tesão do momento meu cu adentro, e me virei para ele, sorri, e voltei a arrumar meu cabelo.

Nossa, como está linda, a minha... Garota mistério. - disse Justin

Garota mistério? - ri

Bem, não sei seu nome ainda - respondeu

Como entrou aqui? - perguntei mudando de assunto

Seu pai. Bati na porta, ele atendeu, disse que era seu amigo e que iria te levar para a festa e ele me mandou subir para te chamar - riu

Nossa, simples assim? - perguntei 

Simples assim - ri - ele faz o tipo inocente e liberal não é?

Sim, exato. - concordei - Minha mãe que segura as pontas aqui em casa...

Entendo. - disse ele

E por falar nisso, é melhor descermos - disse pegando minha bolsa estilo carteira e indo em direção a porta - Se ela nos vir aqui, vai dar um grande problema, acredite

Ele segurou meu braço e me puxou de volta com força, eu estremeci, ele me conduziu ate a parede, imprensando-me. Mau conseguia respirar, o corpo dele estava muito colado em mim, ele foi se afastando aos poucos e dando espaço entre nós. Espaço? Que porra é essa? Nada de dar espaços aqui, agora que ele já me pôs na parede vai sair assim? Ha mas não vai mesmo...

Rapidamente o puxei de volta para mim, coloquei minha bolsa em cima da lareira e segurei seu rosto com as duas mãos, o beijei, o beijei com vontade, sem perceber fomos andando para o meio do quarto, ele segurou minha cintura e me pos de volta na parede com força, dessa vez, ele segurou meus braços no alto, ainda usando da sua força e beijou meus pescoço algumas vezes. Ele largou meus braços, e eu o fitei, o beijei mais uma vez e ele correspondeu docemente. Nos olhamos.

É melhor irmos - disse abrindo a porta

Ele saiu atras de mim e descemos as escadas, nos despedimos do meu pai, perguntei pela minha mãe, ela havia ido se deitar, isso explica o motivo de ela não ter aparecido no meu quarto... Saímos. Justin abriu a porta do carro para mim, nossa. Achei que ele fosse um pouco menos romântico, mas assim estava ótimo.

Chegamos na festa e pude notar alguns olhares se voltarem para nós, provavelmente seriam para o rosto angelical dele, claro. Cumprimentamos algumas pessoas, o apresentei para meus amigos, já estavam todos lá, menos a Roberta que não iria mesmo. 

Quer se sentar, linda - perguntou 

Claro.

Boneca, - ele disse e eu enrubesci lembrando da nossa conversa de hoje - não vai mesmo me dizer seu nome?

Não, Garota mistério, linda, boneca... Quero saber quando apelidos mais você é capaz de me dar - disse e me sentei, ele estava parado na minha frente

Ele se abaixou e se aproximou, colocou suas mãos nos meus joelhos e foi as subindo para minha coxa e deixou seus dedos adentrarem meu vestido, ainda com suas mão posicionada apenas nas minhas pernas, apertou-me. E sussurrou no meu ouvido "gostosa". Mordeu minha orelha e se levantou.

Ele saiu e disse que ia pegar umas bebidas. Deveria eu confiar no que ele me daria para beber? Acho que sim. Só agora parei para me dar conta da decoração, era de festa normal, com globos de luz e iluminações coloridas, era bem escuro, a meia luz, a pista de dança era iluminada apenas pelos globos de luz no teto e pelas luzes coloridas, as mesas, recebiam a luz da pista de dança, que ficava no centro do "salão", que na verdade era na nossa quadra de basquete.

Aqui está - disse Justin, colocando o copo na mesa - Lagoa azul. Gosta?

Gosto sim - disse pegando o copo e tomando um longo gole - Sente-se

*Continua*

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